quinta-feira, 9 de abril de 2015

A Transilvânia é incrível, parte 1: a encantadora Sibiu, onde não há nada do que se imagina sobre a terra do Drácula

Sibiu, capital cultural da Romênia: não era isso que você esperava da Transilvânia, certo?
Sibiu, capital cultural da Romênia: não era isso que você esperava da Transilvânia, certo? (Foto: Adriana Setti)
Reportagem de Adriana Setti, publicada no site ViajeAqui
A TRANSILVÂNIA É INCRÍVEL, PARTE 1: SIBIU
Igrejas góticas, ruas estreitas e sombrias, colinas envoltas em bruma. Tudo o que você imaginou sobre a Transilvânia, a terra do Conde Drácula, NÃO está em Sibiu. Localizada 275 quilômetros ao norte de Bucareste, a capital romena da cultura é um lugar solar, colorido e com jeitinho de cenário de propaganda de margarina.
Passeio verde ao longo da muralha
Passeio verde ao longo da muralha (Foto: Adriana Setti)
Como já disse anteriormente, o motivo da minha visita à Romênia foi o casamento de amigos queridos. E Sibiu foi o cenário mais conto de fadas possível para um evento como esse.
A elegantíssima praça principal do centro histórico
A elegantíssima praça principal do centro histórico (Foto: Adriana Setti)
A cidade já foi parte do império austro-húngaro e já esteve sob o domínio germânico. Ou melhor, ainda está. O equivalente ao prefeito local é alemão, o que explicaria (segundo alguns romenos com quem conversei) o fato de Sibiu ser um brinco. Seus casarões dos séculos XVIII e XIX são pintados em cores suaves, impolutos. Nos domínios das lindas muralhas há 39 torres e 4 bastiões.

Sibiu e seus casarões coloridos
Sibiu e seus casarões coloridos (Foto: Adriana Setti)
As ruas fervem. No final de semana passado, por exemplo, presenciamos a semana da moda em plena praça principal (linda de morrer). Ao longo da primavera e do verão rolam festivais de música clássica, de ópera, de cinema, de música eletrônica… A primeira escola, a primeira biblioteca e o primeiro hospital do país foram instalados na cidade. Johan Strauss passou um tempo por lá no século 19. Não à toa, Sibiu foi a capital europeia da cultura em 2007.

Uma de suas muitas torres
Uma de suas muitas torres (Foto: Adriana Setti)
O clima é boêmio, com cafés deliciosos espalhados ao longo de alamedas amplas e elegantes. O jantar pré-casório rolou no restaurante Max, de cozinha italiana internacionalizada e design simplesmente espetacular e criativo.
Namoro no banco da praça e o climinha de propaganda de margarina
Namoro no banco da praça e o climinha de propaganda de margarina (Foto: Adriana Setti)
Sempre tenho essa sensação ao visitar a Europa do leste: a de que estou respirando novos ares. Sibiu me deu exatamente isso, um sopro de ar fresco e a certeza de quem há coisas muito interessantes acontecendo atrás da cortina que não existe mais.blogger.com

A Transilvânia é incrível: Sighisoara, a cidade onde nasceu o… Drácula

A iluminação que deixa a cidade ainda mais incrível à noite (Foto: Adriana Setti)
A iluminação que deixa a cidade ainda mais incrível à noite (Foto: Adriana Setti)
Reportagem de Adriana Setti, publicada no site Viaje Aqui
A TRANSILVÂNIA É INCRÍVEL, PARTE 3: SIGHISOARA, A CIDADE ONDE DRÁCULA NASCEU
Igrejas góticas, ruas estreitas e sombrias, colinas envoltas em bruma. Tudo o que você imaginou sobre a Transilvânia não está em Sibiu, como disse alguns posts atrás no blog.
A capa preta que acompanha o nome desta região da Romênia se materializa num vilarejo chamado Sighisoara. Ali, coincidência ou não, nasceu Vlad Tepes, “o empalador” (urgh!), o príncipe da Wallachia que deu origem à lenda do Conde Drácula (o famoso castelo, no entanto, não é na cidade).
Aqui nasceu Vlad, o Conde Drácula
Aqui nasceu Vlad, o Conde Drácula (Foto: Adriana Setti)
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Detalhe sinistro decorando a fachada de uma casa e a cor do céu combinando com o clima sombrio
Detalhe sinistro decorando a fachada de uma casa e a cor do céu combinando com o clima sombrio (Foto: Adriana Setti)
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A escada-túnel que leva ao cemitério: não entro sozinha nem por um milhão de dólares
A escada-túnel que leva ao cemitério: não entro sozinha nem por um milhão de dólares (Foto: Adriana Setti)
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Cemitério.... buuuu
Cemitério.... buuuu (Foto: Adriana Setti)
Linda e sombria nas mesmas proporções, Sighisoara equilibra-se sobre uma colina coberta de casarões do século 16, ruas de pedras e igrejas góticas.
O centro antigo é rodeado por uma muralha do século 14, enquanto a parte mais alta é coroada por uma igreja do século 17 e – buuuu – um cemitério.
Para chegar até lá, é preciso vencer 172 degraus cobertos por um túnel de madeira cujo interior é escuríssimo até durante o dia.
Parece até montagem mas, no fim da tarde, revoadas de corvos fazem as árvores da praça principal balançar sobre uma estátua que atesta que ele, Vlad, nasceu ali em 1431.
Decoração transilvânica na fachada de um palacete
Decoração transilvânica na fachada de um palacete (Foto: Adriana Setti)
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O visual draculesco da cidade
O visual draculesco da cidade (Foto: Adriana Setti)
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Onde a Transilvânia é mais Transilvânia
Onde a Transilvânia é mais Transilvânia (Foto: Adriana Setti)
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Casinha de bruxa e os dez segundos anuais de céu azul em Sighisoara
Casinha de bruxa e os dez segundos anuais de céu azul em Sighisoara (Foto: Adriana Setti)
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Casarões coloridos e o lado doce da cidade
Casarões coloridos e o lado doce da cidade (Foto: Adriana Setti)
Por outro lado, a cidade tem um lado doce. As casas são impecavelmente pintadas de cores alegres e tudo é absolutamente impecável.
À noite, Sighisoara ganha um ar ainda mais especial com a ajuda de uma iluminação cenográfica que destaca as fachadas graciosas – não à toa, havia mais turistas passeando à noite do que durante o dia.
Não fosse um cachorrão fazendo “auuuuuuuuu” no meio da praça (igualzinho ao do clipe de Thriller) , eu até arriscaria dizer que é no escuro, por incrível que pareça, que a cidade perde um pouco do ar sinistro.veja.abril.com.br 

Segredos de Vampiros ( Documentário ) DUBLADO - BR

A Lenda do Drácula



Img - A Lenda do Drácula

Conde Vlad Tsepesh Aka Dracula
Vlad Dracula (pronuncia-se Dracúla) ou Vlad, O Empalador, foi um príncipe que realmente existiu, no qual Bram Stocker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431, na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad, O Demônio), foi membro um da Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significava Dragão ou Demônio, e se tornou símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado de em Wallachia, de 1456 a 1462, que ele realmente teve a chance de usar seus conhecimentos. Foi nessa época que surgiu a maioria das histórias. Por exemplo: um dia Dracula viu um homem com a camisa suja e maltrapilha. Ele perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim, Dracula percebeu que ela era uma mulher saudável e cheia de fibra, e a chamou de preguiçosa. Como castigo, ela teve as mãos decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher, definitivamente, não era preguiçosa.

O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significava empalador. Vlad era chamado assim devido à sua propensão para o empalamento, como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era um método particularmente medonho de execução. A vitima era posta em um cavalo empurrada em direção a estacas polidas e untadas a óleo, de forma a não causar a morte imediata.

Esposas infiéis e mulheres promiscuas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancadas enquanto vivas e expostas a publico, com suas peles penduradas próximos aos seus corpos. Dracula apreciava especialmente execução em massa, em que várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vitimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos faziam com que descessem vagarosamente pela estaca, que, devido a base lisa, ia arrombando os órgãos internos.

Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente realizava banquete em frente às suas vitimas, e era um prazer para ele alimentar-se entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vitimas morrendo. O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachia, na cidade de Tirgosvite. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas histórias contam que ele morreu em uma batalha disfarçado de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para apreciar tudo, mas foi confundindo com um turco e morto por seus próprios homens.

A tumba de Dracula fora aberta em 1931, mas estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de traje de seda vermelha, com um sino costurado. Infelizmente seus restos mortais foram roubados do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucareste), onde foram depositados